terça-feira, 10 de janeiro de 2012

"Maria Papoila", um filme de Leitão de Barros



"Maria Papoila (Mirita Casimiro), uma rapariga humilde e de bom coração, vem servir para Lisboa. Aqui conhece Eduardo (Eduardo Fernandes), um recruta por quem se apaixona e que julga ser da sua condição social. Namoram até descobrir que afinal Eduardo não só é um rapaz rico como também tem namoro com uma rapariga da sua classe, Margarida Noronha Baptista (Maria Cristina).
Um dia de manhã, a mãe de Margarida nota que as suas jóias foram roubadas durante a noite, precisamente a noite em que Eduardo foi visto ao redor da casa – depois de acompanhar, em segredo, Margarida. Eduardo é preso mas Margarida, para salvar a sua honra, nega o incidente. Quando nada parece salvar Eduardo da prisão, Maria Papoila descobre o verdadeiro ladrão,
Carlos, filho da sua patroa, e apresenta-se em Tribunal, dizendo que passara a noite com o arguido. Eduardo é libertado e Maria Papoila decide regressar à sua terra, magoada, achando que Lisboa não é lugar para ela. Mas, assim que sobe para o comboio…."

Ficha Técnica:
Realização: Leitão de Barros
Argumento: Vasco Santana, José Galhardo e Alberto Barbosa
Ano: 1937
Género: Comédia
Duração: 98’

Elenco:
Mirita Casimiro (Maria Papoila)
António Silva (Mr. Scott, o Americano)
Eduardo Fernandes (Eduardo da Silveira),
Alves da Costa (Carlos)
Maria Cristina (Margarida Noronha Baptista)
Joaquim Pinheiro (Soldado 27)
Virgínia Soler (Cozinheira Elvira)
Amélia Pereira (D. Casimira)
Perpétua dos Santos (Ti Joaquina)

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"João Ratão", um filme de Jorge Brum do Canto




"A partir de uma opereta, a história amorosa dum soldado português, João Ratão (Óscar de Lemos), que regressa da frente de batalha na Flandres, sendo envolvido em intrigas motivadas pela inveja.
Quanto a Vitória (Maria Domingas), uma rapariga do povo que namorara através de cartas escritas por outros…
Evocação do patético cenário da guerra (1914-18), e a faina dos madeireiros, no deslumbrante Vale do Vouga."

Ficha Técnica:
Realização: Jorge Brum do Canto
Argumento: Jorge Brum do Canto e Fernando Fragoso
Ano: 1940
Género: Drama, Comédia
Duração: 103’

Elenco:
Óscar de Lemos (João Ratão)
Maria Domingas (Vitória)
António Silva (Teotónio)
Manuel Santos Carvalho (Manuel)
Teresa Casal (Manuela)

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"O Leão da Estrela", um filme de Arthur Duarte



"Anastácio da Silva (António Silva), sportinguista ferrenho, vai ao Porto assistir à Final da Taça, levando consigo a mulher e as duas filhas. Ficam hospedados em casa da riquíssima família Barata, que acredita que os seus convidados também têm distintas origens. A situação complica-se quando Eduardo Barata (Curado Ribeiro), o filho do casal, se apaixona por Jujú (Milú), filha de Anastácio, e os dois decidem casar-se. A cemirónia é em Lisboa e o pai da noiva tem que manter as aparências a todo o custo."

Ficha Técnica:
Realização: Arthur Duarte
Argumento: João Bastos, Felix Bermudes e Ernesto Rodrigues
Ano: 1947
Género: Comédia, Romance
Duração: 113’

Elenco:
António Silva (Anastácio)
Milú (Jujú)
Maria Eugénia (Branca)
Erico Braga (Sr. Barata)
Laura Alves (Rosa)
Curado Ribeiro (Eduardo Barata)
Maria Olguim (Carlota)
Cremilda de Oliveira (Sra. Barata)
Tony D’Algy (Comandante)
Óscar Acúrcio (Filipinho)

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"O Costa do Castelo", um filme de Arthur Duarte


"Uma das mais famosas comédias portuguesas. Daniel (Curado Ribeiro) aluga um quarto na humilde e simpática casa da senhora Rita (Maria Olguim) e do senhor Januário (João Silva), na Costa do Castelo, onde mora Luisinha (Milú) – uma jovem bancária, orfã, por quem Daniel se sente atraído – e um popular professor de guitarra, Simplício Costa (António Silva). A verdadeira identidade de Daniel é desmascarada por Mafalda da Silveira (Maria Matos), sua tia, o que causa grande sarilho na relação entre Luisinha e ele, pois trata-se de um fidalgo. Gtaças a um estratagema acabam todos por mudar-se para o solar da família, nos arredores de Lisboa."


Ficha Técnica:
Realização: Arthur Duarte
Argumento: João Bastos e Fernando Fragoso
Produtor: António de Jesus Marques e António César dos Santos
Ano: 1943
Género: Comédia, Romance
Duração: 132’

Elenco:
António Silva (Simplício Costa)
Maria Matos (Mafalda da Silveira)
Milú (Luisinha)
Fernando Curado Ribeiro (Daniel)
Manuel Santos Carvalho (Simão)
Teresa Casal (Isabel)
Hermínia Silva (Rosa Maria)
Maria Olguim (Rita)
João Silva (Januário)

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"Os Verdes Anos", um filme de Paulo Rocha



“Os Verdes Anos” foi o primeiro filme das produções Cunha Telles. Este filme foi também o reconhecimento internacional de Paulo Rocha, que após ser premiado no Festival de Locarno, o seu nome apareceu nas principais revistas de  cinema europeias como uma revelação.

Sinopse:
Júlio (Rui Gomes), de dezanove anos, vem da província para Lisboa, tentar a sorte como sapateiro. No dia da chegada, um incidente leva-o a conhecer Ilda (Isabel Ruth), jovem da mesma idade, empregada doméstica em casa próxima da oficina onde Júlio trabalha.
Júlio sente-se num ambiente estranho e hostil, desenrolando-se uma série de peripécias que lhe despertam a desconfiança em relação a Ilda, que decide romper o namoro. Impulsivo, Júlio acaba por matá-la."


Ficha Técnica:
Realização: Paulo Rocha
Argumento: Nuno Bragança e Paulo Rocha
Produtor: Produções Cunha Telles
Ano: 1963
Género: Romance
Duração: 91’

Elenco:
Isabel Ruth (Ilda)
Rui Gomes (Júlio)
Paulo Renato (Afonso)
Cândida Dyne (prima)

"A Canção de Lisboa" um filme de José Cottinelli Telmo



“A Canção de Lisboa“ foi o primeiro filme sonoro inteiramente produzido em Portugal, nos laboratórios da Lisboa Filme e com o equipamento da Tobis, em 1931. Estreou no São Luíz, em 7 de Novembro de 1933.

Sinopse:
Vasco Leitão (Vasco Santana), estudante de medicina, vive da mesada das tias de Trás-os-Montes e o consideram um aluno cumpridor. Ora, Vasco prefere os retiros e os arraiais, as cantigas populares e as mulheres bonitas – em particular Alice (Beatriz Costa), uma costureira do Bairro dos Castelinhos, o que não agrada ao pai, o alfaiate Caetano (António Silva), sabendo-o crivado de dívidas… Os azares de Vasco sucedem-se: no mesmo dia em que é reprovado no exame final, recebe uma carta onde as tias lhe anunciam uma visita a Lisboa!"


Ficha Técnica:
Realização: José Cottinelli Telmo
Argumento: José Cottinelli Telmo
Produtor: João Ortigao Ramos
Ano: 1933
Género: Comédia
Duração: 92’

Elenco:
Beatriz Costa (Alice)
Vasco Santana (Vasco Leitão)
António Silva (Alfaiate Caetano)
Teresa Gomes (Tia de Trás-os-Montes)
Sofia Santos (Tia de Trás-os-Montes)
Alfredo Silva (Sapateiro)
Manoel de Oliveira (Carlos)
Eduardo Fernandes (Quicas)

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"O Grande Elias", um filme de Arthur Duarte



"Arthur Duarte assinou algumas das melhores “comédias portuguesas” dos anos 40, renovando o género neste filme. Adaptado de uma peça de teatro, dá a conhecer uma família portuguesa em crise (o pai é viciado no jogo e a filha dança numa boite) que sobrevive graças às quantias avultadas de dinheiro que uma tia envia mensalmente do Brasil, onde vive há muito tempo. Um dia, a tia, que acredita que a sua família em Lisboa é igualmente rica, decide visitá-la e tudo se complica."


Ficha Técnica:
Realização: Arthur Duarte
Argumento: Fernando Fragoso
Ano: 1950
Género: Comédia
Duração: 110’

Elenco:
António Silva (Elias)
Milú (Ana Maria)
Francisco Ribeiro
Cremilda de Oliveira (Tia Adriana)
Maria Olguim (Francisca)
Estevão Amarante
Humberto Madeira

"Dom Roberto", um filme de Ernesto de Sousa



"“Dom Roberto“, a única longa-metragem de José Ernesto de Sousa, estreou a 30 de Maio de 1962 no cinema Império. O filme foi seleccionado para o Festival de Cannes, em 1963, onde recebeu o prémio: Menção Especial do Júri do Melhor Filme para a Juventude.

Sinopse:
A vida miserável de João Barbelas (Raúl Solnado), um vagabundo sonhador, a quem os miúdos alcunham “Dom Roberto”, por exibir fantoches. Conhece Maria (Glicínia Quartin), rapariga com passado triste, julgando inocentemente ter arranjado habitação para ambos. O amor, a alegria de viver… Porém, a felicidade é traiçoeira: João e Maria perdem a casa que nunca for a deles, mas conservam a esperança e a ternura, embora a fome continue a persegui-los."


Ficha Técnica:
Realização: Ernesto de Sousa
Argumento: Leão Penedo
Produtor: Rafael Pena e Costa
Ano: 1962
Género: Drama, Comédia
Duração: 102’

Elenco:
Raúl Solnado (João Barbelas)
Glicínia Quartin (Maria)
Nicolau Breyner (Homem de Negro)
Rui Mendes (Serafim)
Luís Cerqueira (Gabriel)
Fernanda Alves (Ivone)
Costa Ferreira (Amâncio)
Olga da Fonseca (Mariana)
Carlos Fernando (Carlitos)
Isabel do Carmo (Isabel)

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Nicolau Breyner


"Nicolau Breyner é um actor português.
Depois da infância em Serpa, veio para Lisboa com a família, tendo frequentado o Liceu Camões e a Faculdade de Direito. Depressa desistiu de Direito, acabando por se diplomar em Teatro, no Conservatório Nacional. Estreou-se como actor na peça Leonor Telles, de Marcelino Mesquita, no Teatro da Trindade. Pouco depois popularizava-se na comédia, tanto no teatro de revista como na televisão, demonstrado em programas como Nicolau no País das Maravilhas, Eu Show Nico ou Euronico. Recentemente interpretou Esta Noite Choveu Prata de Pedro Bloch, produzido por Sérgio de Azevedo.
Foi actor e co-autor da primeira novela portuguesa, Vila Faia. Participou ainda em variadas sitcoms: Gente Fina é Outra Coisa; Nico D'Obra;Reformado e Mal Pago; Santos da Casa; Aqui não Há Quem Viva inúmeras séries (O Espelho dos Acácios; Verão Quente; Conde D' Abranhos; A Ferreirinha; João Semana; Quando os Lobos Uivam e Pedro e Inês) e novelas (entre outras: Fúria de Viver e Vingança). Em 2008 mudou-se para a TVI e desde então realizou inúmeros trabalhos, entre Casos da Vida, Flor do Mar, a série histórica Equador e mais recentemente Morangos com Açúcar. Trabalhou também como realizador de várias séries e produtor de televisão, tendo sido o fundador da NBP Produções.
Teve mais de quarenta participações no cinema, em filmes de cineastas como Augusto Fraga, Perdigão Queiroga, Henrique Campos, José Ernesto de Souza, Herlander Peyroteo, Pedro Martins, Artur Semedo, Luís Galvão Teles, Fernando Lopes, Jorge Paixão da Costa, António Pedro Vasconcelos, Roberto Faenza, Joaquim Leitão, Leonel Vieira, Mário Barroso ou João Botelho.
Recebeu ao longo da sua carreira cinematográfica, três Globos de Ouro, tendo sido considerado Melhor Actor com Kiss Me (2004), O Milagre Segundo Salomé (2004) e Os Imortais (2003)."


Televisão
Nicolau no País das Maravilhas (1975) - RTP
Gente Fina É Outra Coisa (série) (1982) - RTP
Vila Faia (1982) - RTP
Eu show nico (1988) - RTP
Lá em Casa Tudo Bem (1988) - RTP
Euronico - (1990) - RTP
Nem o pai morre... - (1990) - RTP
Nico D'Obra - (1993) - RTP
Reformado e mal Pago - (1996) - RTP
Vidas de Sal - (1996) - RTP
Uma Casa em Fanicos - (1998) - RTP
Fúria de Viver - (2002) SIC
O Jogo - (2003) SIC
Santos da Casa - (2003) RTP
João Semana - (2004) RTP
Pedro e Inês - (2005) RTP
Aqui não há quem viva - (2006) SIC
Vingança - (2006) SIC
Resistirei (2007) SIC
Floribella - (2007) SIC
Casos da Vida - (2008) TVI
Equador (2008) TVI
Flor do Mar (2008) TVI
Morangos com Açúcar (2009) TVI
Meu Amor - (2009) TVI
Remédio Santo - (2011) TVI
Compadres - (2011) RTP
Nico á Noite - ( 2011) RTP1
A minha Casa - (2011/2012)TVI

Filmografia (cinema)
 Contrato, de Nicolau Breyner (2010)
A Bela e o Paparazzo, de António Pedro Vasconcelos (2009)
Contrato, de Nicolau Breyner (2009)
A Arte de Roubar, de Leonel Vieira (2008)
O Último Condenado à Morte, de Francisco Manso (2008)
Call Girl, de António Pedro Vasconcelos (2007)
Corrupção, de João Botelho (2007)
Atrás das Nuvens, de Jorge Queiroga (2007)
O Mistério da Estrada de Sintra, de Jorge Paixão da Costa (2007)
Antes de Amanhã, de Gonçalo Galvão Teles (2007)
O Crime do Padre Amaro, de Carlos Coelho da Silva (2005)
Kiss Me, de António da Cunha Teles (2004)
O Milagre segundo Salomé, de Mário Barroso (2004)
O Outro Lado do Arco Íris, de Gonçalo Galvão Teles (2004)
Os Imortais, de António Pedro Vasconcelos (2003)
Inferno, de Joaquim Leitão (1999)
Jaime, de António Pedro Vasconcelos (1999)
Sostiene Pereira, de Roberto Faenza (1996)
Adeus Princesa, de Jorge Paixão da Costa (1994)
O Fio do Horizonte, de Fernando Lopes (1993)
Encontros Imperfeitos, de Jorge Marecos Duarte (1993)
Ladrão que rouba a Anão tem cem anos de Prisão, de Jorge Paixão da Costa (1992)
O Barão de Altamira, de Artur Semedo (1986)
Crónica dos Bons Malandros, de Fernando Lopes (1984)
A Vida é Bela?!, de Luís Galvão Teles (1982)
O Rei das Berlengas, de Artur Semedo (1978)
Die Liebesbriefe einer portugiesischen Nonne, de Jesus Franco (1977)
O Princípio da Sabedoria, de António de Macedo (1975)
Malteses, Burgueses e às vezes..., de Artur Semedo (1974)
Derrapagem, de Constantino Esteves (1974)
O Destino Marca a Hora, de Henrique Campos (1970)
O Diabo era Outro, de Constantino Esteves (1969)
Bonança & Cia., de Pedro Martins (1969)
Um Campista em Apuros, de Herlander Peyroteo (1968)
Sarilhos de Fraldas, de Constantino Esteves (1967)
Operação Dinamite, de Pedro Martins (1967)
The Secret of My Success, de Andrew L. Stone (1965)
A Canção da Saudade, de Henrique Campos (1964)
Pão, Amor e... Totobola, de Henrique Campos (1964)
O Elixir do Diabo, de Thor L. Brooks (1964)
O Parque das Ilusões, de Perdigão Queiroga (1963)
O Milionário, de Perdigão Queiroga (1962)
Dom Roberto, de José Ernesto de Souza (1962)
Raça, de Augusto Fraga (1961)

"Capitães de Abril" de Maria de Medeiros

"Na noite do 24 para o 25 de Abril de 1974, a rádio emite uma canção proibida: "Grândola, Vila Morena". Poderia apenas ter sido a insubmissão de um jornalista rebelde mas, na realidade, é um dos sinais programados do golpe de estado militar que vai transformar completamente o país, sujeito à ditadura do Estado Novo durante várias décadas, e o destino das colónias portuguesas em África e em Timor Leste.
Ao som da voz do poeta e cantor José Afonso, as tropas insurgidas tomam os quartéis. Cerca das três horas da madrugada, marcham para Lisboa. Pouco depois do triste acontecimento militar no Chile, a Revolução dos Cravos distingue-se pelo carácter aventureiro, mas também pacífico e lírico do seu decorrer.
Estas 24 horas de revolução são vividas por três personagens principais: dois capitães e uma mulher que é professora de literatura e jornalista."

Prémios
Apresentado na secção "Un Certain Regard" no Festival de Cannes, em 2000.
Prémio do Público no Festival de Arcachon.
Prémio do melhor filme na Mostra Internacional de São Paulo, em 2000.
Prémio do melhor filme e melhor actriz (Maria de Medeiros), pelo Globo de Ouro, em 2001.

Elenco
Stefano Accorsi - Salgueiro Maia
Maria de Medeiros - Antónia
Joaquim de Almeida - Gervásio
Frédéric Pierrot - Manuel
Fele Martínez - Lobão
Manuel João Vieira - Fonseca
Marcantónio Del Carlo - Silva
Emmanuel Salinger - Botelho
Rita Durão - Rosa
Manuel Manquiña - Gabriel
Duarte Guimarães - Daniel
Manuel Lobão - Fernandes
Luís Miguel Cintra - Pais
Joaquim Leitão - Filipe
Henrique Canto e Castro - Salieri
Rogério Samora - Rui Gama
Pedro Hestnes - Emilio
Marcello Urgeghe - Locutor da rádio
José Airosa - Paulo Ruivo
José Boavida - Técnico da rádio
António Capelo - Chamarro
Ruy de Carvalho - Spínola
Ricardo Pais - Marcelo Caetano
José Eduardo - Virgilio
Peter Michael - Pedro
Raquel Mariano - Amélia
Horácio Santos - Cesário
João Reis - voz de Salgueiro Maia



"Uma vida Normal" de Joaquim Leitão

"Miguel (Joaquim de Almeida) tem 40 anos e os problemas de costume. Talvez um pouco mais que o costume…
Está separado da mulher e envolvido com uma amante que só lhe dá chatices. Não tem tempo para estar com o filho. Está cheio de problemas no emprego e com a conta bancária a zero. Bebe demais, fuma vários maços por dia, toma comprimidos para dormir e outros para acordar. E o seu corpo começa a reagir mal a uma vida de abusos.
Em resumo, a sua vida está a ir por água abaixo. Mas, num último assomo de energia, decide mudar. No fundo, pensa ele, tudo o que quer é uma vida normal.
Infelizmente, não há nada mais difícil no mundo…"

Ficha Técnica:
Realização: Joaquim Leitão
Argumento: Joaquim Leitão
Produtor: Tino Navarro
Música: António Emiliano
Ano: 1994
Género: Comédia, Drama
Duração: 108’

Elenco:
Joaquim de Almeida (Ricardo)
Maria Barranco (Sara)
Anamar (Paula B)
Margarida Marinho (Paula)
Vítor Norte (Bartender)
Marcos Rodrigues (Filipe)
Alina Vaz (D. Júlia)
Luís Filipe Rocha (Pedro)
Maria Emília Correia (Didi)
António Rama (Jorge)
António Caldeira Pires (Doctor)
Jorge Pinto (Queirós)
Francisca Serrao (Francisca)
Pedro Wilson (Male Nurse)
Orlando Costa (Dr. Esteves)


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"Recordações da Casa Amarela" de César Monteiro

"Lisboa, 1989: Um pobre-diabo de meia-idade vive no quarto de uma pensão barata e familiar, na zona velha e ribeirinha da cidade. Atormentado pela doença, e por vicissitudes de ordem vária, o idiota, que se alimenta de Schubert e, quiçá, de uma vaga cinéfila como forma de resistência à miséria, é posto no olho da rua, após tentativa fruste contra o pudor da filha da dona da pensão.
Sozinho, e privado de quaisquer recursos, vê-se confrontado com a dureza do espaço urbano, e é internado num hospício, de onde sairá por ponderada decisão de homem livre, para cumprir uma missão “rica e estranha” que lhe é indicada por um velho amigo, doente mental como ele: “Vai, e dá-lhes trabalho!”. E aqui para nós, a rir a rir, algum tem dado…"

Ficha técnica:
Realização: João César Monteiro
Argumento: João César Monteiro
Produtores: João Pedro Bénard e Joaquim Pinto
Ano: 1989
Género: ficção (comédia dramática)
Duração: 120’

Elenco:
João César Monteiro (João de Deus)
Manuela de Freitas (Dona Violeta)
Ruy Furtado (Senhor Armando)
Teresa Calado (Menina Julieta)
Duarte de Almeida (Ferdinando)
António Terrinha (Médico)
Sabina Sacchi, voz de Inês de Medeiros (Mini)
Henrique Viana (Polícia Graduada)
Luís Miguel Cintra (Lívio)

Prémios:
Festival de Cinema de Veneza (1989) – Leão de Prata
Festival de Dunquerque (1989) – Prémio da imprensa cinematográfica
Festival de Dunquerque (1989) – Prémio do Público
Festival de Dunquerque (1989) – Prémio para a melhor interpretação masculina
Festival de Dunquerque (1989) – Prémio Melhor Direcção

Nomeações:
European Film Award (1989) – Melhor Filme

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"Singularidades de Uma Rapariga Loura" de Manoel de Oliveira

"Numa viagem de comboio para o Algarve, Macário conta as atribulações da sua vida amorosa a uma desconhecida senhora: Mal entra para o seu primeiro emprego, um lugar de contabilista no armazém em Lisboa do seu tio Francisco, apaixona-se perdidamente pela rapariga loira que vive na casa do outro lado da rua, Luísa Vilaça. Conhece-a e quer de imediato casar com ela. O tio discorda, despede-o e expulsa-o de casa. Macário consegue enriquecer em Cabo-Verde e quando já tem a aprovação do tio para finalmente casar com a sua amada, descobre então a “singularidade” do carácter da noiva."

Actores:
Catarina Wallenstein
Diogo Dória
Leonor Silveira
Luís Miguel Cintra
Ricardo Trepa
Rogério Samora


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http://www.cinemaportugues.info/2009/05/singularidades-de-uma-rapariga-loura/

Eugène Green

Eugène Green nasceu na América do Norte. Em 1969, muda-se para Paris, onde faz estudos de Letras, línguas, História e História das Artes. Adquire a nacionalidade francesa em 1976. Em 1977 fundou o Théâtre de la Sapience.
O seu primeiro filme Toutes les nuits, para o qual escreve o argumento, inspirado em Flaubert; lançado em Março de 2001, o filme recebeu o prémio Louis-Delluc para uma primeira obra. A sua segunda longa-metragem, Le Monde vivant, apresentada em 2003 na Quinzena dos Realizadores, em Cannes, é estreada em Novembro desse ano e acompanhada da curta-metragem Le Nom du feu, exibida pela primeira vez em 2002 no Festival de Locarno. Em 2004, assina a sua terceira longa-metragem, Le Pont des Arts, que é exibida em Locarno e estreada também nesse mesmo ano. Em 2005, realiza uma curta-metragem, Les Signes, exibida na Selecção Oficial do Festival de Cannes 2006, e na secção Cinéastes du present, em Locarno, em 2006. Uma outra curta-metragem, Correspondances, integra a trilogia Memories, repto lançada a outros dois cineastas, Harun Farocki e Pedro Costa, pelo Festival de Jeonju, e apresentado no Festival de Locarno, 2007, onde foi galardoado com o Prémio Especial do Júri. Em 2009 realiza o seu primeiro filme português, A Religiosa Portuguesa.
É também escritor, e publicou ensaios, contos e livros de poemas. O seu primeiro romance, La Reconstruction, foi publicado em 2008 pela éditions Actes Sud. Dois novos livros, um romance, La Bataille de Roncevaux (Gallimard) e “notas” sobre o cinema, Poétique du Cinématographe (Actes Sud), sairão em Outubro de 2009.


"A Religiosa Portuguesa" de Eugène Green

"Julie de Hauranne, uma jovem actriz francesa que fala a língua da sua mãe, o português, mas que nunca esteve em Lisboa, chega pela primeira vez a esta cidade, onde vai rodar um filme baseado nas Lettres portugaises de Guilleragues. Rapidamente, deixa-se fascinar por uma freira que vai rezar, todas as noites, para a capela da Nossa Senhora do Monte, na colina da Graça. No decurso da sua estadia, a jovem trava uma série de conhecimentos, que, à imagem da sua existência anterior, parecem efémeros e inconsequentes. Mas, após uma noite em que, finalmente, fala com a freira, ela consegue entrever o sentido da vida e do seu destino."

Trailer

"Ne change rien" de Pedro Costa

"Os vários registos musicais de Jeanne Balibar captados através da percepção do realizador Pedro Costa. A actriz e cantora foi filmada, a preto e branco, durante três anos de reflexões, ensaios e actuações. O resultado é um documentário intimista e revelador. “Um dos mais belos filmes”, segundo as palavras da actriz, e aquele onde se reconhece “mais do que em qualquer outro”.
Trailer do Filme

"Aquele Querido Mês de Agosto" de Miguel Gomes

"No coração de Portugal, serrano, o mês de Agosto multiplica os populares e as actividades. Regressam à terra, lançam foguetes, controlam fogos, cantam karaoke, atiram-se da ponte, caçam javalis, bebem cerveja, fazem filhos. Se o realizador e a equipa do filme tivessem ido directamente ao assunto, resistindo aos bailaricos, reduzir-se-ia a sinopse: «Aquele Querido Mês de Agosto acompanha as relações sentimentais entre pai, filha e o primo desta, músicos numa banda de baile». Amor e música, portanto."

Actores:
Sónia Bandeira
Fábio Oliveira
Joaquim Carvalho



"O Estranho Caso de Angélica" um filme de Manoel de Oliveira

"Uma noite, Isaac, jovem fotógrafo e hóspede da pensão de Dona Rosa na Régua, é chamado com urgência por uma família abastada, para tirar o último retrato da filha, Angélica, uma jovem mulher que morreu logo após o casamento. Na casa, em luto, Isaac descobre Angélica e fica estupefacto com a sua beleza. Quando encosta o olho à lente a jovem parece voltar à vida, só para ele. Isaac apaixona-se instantaneamente por ela. A partir desse instante, Angélica irá assombrá-lo dia e noite, até à exaustão."




Actores:

Isabel Ruth
Leonor Silveira
Luís Miguel Cintra
Pilar López de Ayala
Ricardo Aibéo
Ricardo Trêpa



Trailer do Filme

Em 2010 os filmes Portugueses estavam entre os 25 melhores

Apesar de ser uma notícia já antiga, faz bem relembrar que, apesar de Portugal não ter uma produtora cinematográfica como os EUA, o nosso trabalho será sempre avaliado, premiado e reconhecido pelo público.

"Se depender de Richard Brody, crítico de cinema da prestigiosa revista americana The New Yorker, a cinematografia emergente do momento é a portuguesa! Na lista dos 25 melhores filmes do ano, feita pela revista New Yorker, consta 4 filmes portugueses: em 8º “O estranho caso de Angélica“, de Manoel de Oliveira, em 10º “Aquele querido mês de Agosto“, de Miguel Gomes, em 11º “Ne change rien“, de Pedro Costa, e em 15º “A religiosa portuguesa”, de Eugêne Green, uma co-produção luso-francesa. Para os mais curiosos aqui fica a lista completa da New Yorker .
Numa outra lista dos 25 melhores filmes, feita pela revista americana Salt, estão 3 filmes portugueses: em 12º “Ne change rien“, de Pedro Costa, em 15º “Singularidades de Uma Rapariga Loura“, de Manoel de Oliveira, e em 22º “Aquele querido mês de Agosto“, de Miguel Gomes."

Fernando Fragata

Fernado Fragata é um realizador e argumentista português.
Como operador de câmara inicia-se em publicidade, videoclips e filmes de Joaquim Leitão, Ana Luisa Guimarães e Quirino Simões.
Como realizador e argumentista inicia-se com a curta metragem Amor & Alquimia(1995) que atinge algum sucesso sendo exibido tanto na Europa como na América do Sul recebendo o prémio de melhor realização no festival internacional de cinema da Baía no Brasil, bem como o prémio do público no Festival de Sevilha em Espanha. Na altura, a curta metragem é exibida no canal televisivo SIC em horário nobre, um caso raro para uma curta-metragem de um realizador português. Seguiram-se a longa metragem Pesadelo Cor de Rosa e o telefilme de acção Pulsação Zero.
Em 2004 escreveu e realizou Sorte Nula um filme com repercussão em Portugal. O seu mais recente filme chama-se Contraluz/Backlight. Foi rodado integralmente nos Estados Unidos e conta com um elenco de actores portugueses e americanos.
Recentemente ganhou vários prémios pelo filme “Contraluz”.

Filmes
2010 - Contraluz
2004 - Sorte Nula
2002 - Pulsação Zero
1998 - Pesadelo Cor De Rosa
1995 - Amor & Alquimia


Montagem de cenas de vários filmes de Fernando Fragata

"Sorte Nula"

Sorte Nula é um filme português de 2004 dirigido por Fernando Fragata.

Sinopse
"Nunca se vive uma grande paixão sem adversidades pelo meio. Pior ainda quando a sorte está contra nós.
Alberto tem um plano, fugir com o amor da sua vida. Ele já fez as malas, tem os bilhetes na mão e nada parece poder falhar. Mas o destino por vezes joga cartadas inesperadas: mesmo os planos mais perfeitos desmoronam como castelos de areia quando se instala a sorte nula e o impensável acontece.
Um elenco recheado de caras conhecidas do grande público, como Helder Mendes, Bruno Nogueira, Rui Unas, António Feio, Isabel Figueira, Adelaide de Sousa, Pedro Teixeira, Tânia Miller, Carla Matadinho, e Zé Pedro dos Xutos e Pontapés entre outros, dão corpo a outras tantas curiosas e enigmáticas personagens que, ao longo da alucinante jornada, se combinam num puzzle de suspense, mistério e humor negro, que o vai prender e surpreender do primeiro ao último segundo de filme.
Conseguirão alguma vez Alberto e o seu amor secreto apanhar o avião para a felicidade?”

Elenco:
Helder Mendes - Alberto
António Feio - Chico
Isabel Figueira - Sandra
Rui Unas - Jacinto
Adelaide de Sousa - Susana
Bruno Nogueira - Mimoso
Carla Matadinho - Diana
Zé Pedro - Recluso
Pedro Teixeira - Alex
Zara Quiroga - Lena

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

"Balas & Bolinhos O Regresso" 2004

“Balas e Bolinhos - O Regresso, conta-nos o regresso da mais famosa quadrilha de Portugal. Rato descobre um mapa de um tesouro, chama o resto do grupo. Trata-se da continuação do primeiro "Balas" estreado na SIC Radical.”


Elenco:
J.D. Duarte - Culatra
Luís Ismael - Tone
Jorge Neto - Rato
João Pires – Bino
Rosário Sousa - Marilin
Fernando Rocha - Faísca
Aurélio Queirós - Realizador
João Castro - Bifes
Angelino Pereira - Padre
Jorge Mendes - Cabeças
Pedro Carvalho - Ximenes



"Balas & Bolinhos 1" 2000

"Depois de assegurar o estatuto de culto com a passagem pelo Fantasporto e SIC Radical, Tone e os seus companheiros chegam numa aventura sem precedentes.
Tone, a mente brilhante do crime saiu da prisão e voltou cheio de ideias. Depois de reunir os seus antigos companheiros, tudo está preparado para o golpe final.
Desta vez é que vai ser... vai haver dinheiro a jorrar por todos os lados...
E porque o Tone é demais... os seus companheiros seguem à risca o plano sem mais questões!
O resultado... só vendo para querer!"

Trailer do Filme

Resultado da Sondagem "Que Género Cinematográfico Preferes?"

1º - Comédia com 18 votos (81%)
2º - Terror com 17 votos (77%)
3º - Comédia Romântica com 16 votos (72%)
4º - Drama; Aventura e Musical com 15 votos (68%)
5º - Romance com 14 votos (63%)

"Arte de Roubar" de Leonel Vieira

Chico e Fuentes são dois amigos que vivem de pequenos roubos, golpes e contos do vigário. Apesar de Chico se considerar um mestre do crime, quase todos os planos engendrados acabam por falhar. Ambos viveram a maior parte da vida nos EUA, Chico é emigrante português e Fuentes é espanhol. Uma vez que já estão “queimados” por terra do Tio Sam decidem vir para a Europa em busca do golpe perfeito. Portugal é o local perfeito devido às raízes lusas de Chico.

Já em Portugal e depois de nova tentativa de assalto, fracassada, à praça de touros de uma pequena localidade rural, onde Chico escapa com uma orelha cortada; os dois amigos são contactados por um velho e estranho Mordomo, Augusto, que os contrata para assaltar uma Quinta. Quinta essa que pertence a uma Condessa para quem ele trabalha há mais de trinta e cinco anos.

O objectivo do roubo é um quadro de naturezas mortas - As Pêras de Saint Rémy de Vincent Willem, aliás Vincent Van Gogh, no valor de cinco milhões de euros .

Desta vez o plano parece perfeito -  Chico acredita que finalmente vai concretizar o seu maior sonho; dar o último golpe, escrever o seu nome na enciclopédia do crime. Mas o destino tem outros planos.

Na prisão, Gomes, um perigoso bandido acaba de ser posto em liberdade apôs dez anos a cumprir pena. Gomes tem apenas um objectivo, vingar-se do velho Mordomo, pois os seus dois irmãos foram mortos e ele preso depois de uma tentativa de assalto à Quinta. Fazendo uma dupla com um indivíduo conhecido como o Coxo, Gomes decide ir à Quinta cumprir a sua missão. O dia e hora coincidem com o plano de Chico e Fuentes.

Mas as surpresas não ficam por aqui. Os “nossos heróis” vão descobrir, talvez demasiado tarde, que a Condessa e o Mordomo são amantes sádicos que se divertem a matar ladrões que tentam assaltar a Quinta.

Tudo começou dez anos atrás, quando Gomes e os irmãos tentaram roubar a Quinta. Foi nessa noite, depois de todas essas emoções, que o Mordomo e a Condessa despertaram para uma intensa paixão.

Para eles, Chico e Fuentes não passam de mais uns “desgraçados” que vão servir como afrodisíaco para mais uma noite de amor, como todos aqueles que dormem agora o sono eterno na adega da Quinta.

Actores:
Ivo Canelas
Enrique Arce
Flora Martinez
Soraia Chaves
Nicolau Breyner

Trailer do Filme


"«Tabu», de Miguel Gomes, seleccionado para Berlim"

"O filme «Tabu», do realizador português Miguel Gomes, foi selecionado para a competição oficial do Festival de Cinema de Berlim (Berlinale), que decorrerá de 09 a 19 de fevereiro, anunciou hoje a direção do certame.
O novo trabalho de Miguel Gomes é uma coprodução de Portugal, Alemanha, Brasil e França, com os atores Teresa Madruga, Laura Soveral, Ana Moreira, Carloto Cotta, Isabel Cardoso, Ivo Müller e Manuel Mesquita, nomeadamente.

Rodado em 2011, o filme conta a história de uma idosa temperamental, da sua empregada cabo-verdiana e de uma vizinha empenhada em causas sociais que moram no mesmo prédio em Lisboa."

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=14&id_news=552125